Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal – Hannah Arendt

Este foi mais um livro indicado pelo colega de curso na UCI, Dr. Leonardo Mattos.

SINOPSE

Sequestrado num subúrbio de Buenos Aires por um comando israelense, Adolf Eichmann é levado para Jerusalém, para o que deveria ser o maior julgamento de um carrasco nazista depois do tribunal de Nuremberg. Mas o curso do processo produz um efeito discrepante – no lugar do monstro impenitente por que todos esperavam, vê-se um funcionário mediano, um arrivista medíocre, incapaz de refletir sobre seus atos ou de fugir aos clichês burocráticos. É justamente aí que o olhar lúcido de Hannah Arendt descobre o ‘coração das trevas’, a ameaça maior às sociedades democráticas – a confluência de capacidade destrutiva e burocratização da vida pública, expressa no famoso conceito de ‘banalidade do mal’. Numa mescla de jornalismo político e reflexão filosófica, Arendt toca em todos os temas que vêm à baila sempre que um novo morticínio vem abalar os lugares-comuns da política e da diplomacia.

Hannah Arendt

Nasceu em 1906, em Hannover, Alemanha, de família judia rica e intelectualizada. Ingressou na Universidade de Berlim em 1924 e lá foi aluna de Heidegger e Jaspers, grandes influências em sua vida e obra. Refugiou-se nos Estados Unidos em 1941 e foi professora da New School for Social Research, em Nova York. Morreu em 1975.

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